quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022
Bombeiros e professores: a incompreensão da invisibilidade
Caneta e papel: por que?
Como dispensar caneta e papel, o pegar a caneta, entrelaçar os dedos, apoiar o pulso no apoio do papel....Traçar as letras, repetí-las e traçá-las uniformemente(ou não!). Escrever na linha, inconsciente calcular os espaços, colocar um ritmo, parar o movimento quando o pensar parece escapar. Reler o escrito e perceber que a mão corre mais que a palavra pretendida, engolir as letras, forçar a ponta e marcar o avesso do papel.
E o rabisco? Trocar uma palavra por outra, rasurando aquele pedaço. Ou simplesmente passar um traço em cima da palavra equivocada, mas deixando ali a sua marca para que saibam o que havia escapado pelos dedos.
E a caligrafia, não mais importa? Aprender os traços de cada letra, dominar o movimento preciso para se fazer um “a”ou um “s”. Escrever com a preocupação de ser entendido, lido e decifrado. Não mais se terá uma marca nesses traçados que nos fazem ser únicos pela letra traçada?
Pela perplexidade que me causou a notícia, devo estar ficando anacrônica, num tempo outro que não combina com essas manchetes. Reagi menos como professora e mais como uma apaixonada por letras, inclinações e traços.
Fico pensando que então, se as crianças de hoje não mais aprenderão a escrever usando papel e caneta, não saberão, mais tarde, o sabor dos bilhetes trocados com o amado que poderiam até dispensar a assinatura, porque a própria letra já seria a própria alcunha. Não mais reconhecerão o outro pela letra. Engraçado, sempre senti necessidade de conhecer a letra das pessoas. É uma maneira de apreendê-las um pouco mais. E agora, como será?
Breve início....
Só se faz e pensa Educação quem busca o encantamento. A DuoSaber aposta numa educação talhada e retalhada nos significados, nas possibilidades de tornar o processo de gentificação, um processo primeiro de apoiar, fortalecer e valorizar a ação docente. É a docência o nosso foco, a nossa aposta, a esperança necessária à qualidade da Educação.
Entre esquinas e pensares
Nas esquinas que viramos e em outras que paramos, temos a mudança de paisagem, o colorido que se modifica, a história que continua. Nestas esquinas, vamos sendo instigados/as aos novos contornos, acelerando os passos ou desacelerando o olhar. A DuoSaber se propõe a prosear sobre estas esquinas e o que elas provocam na Educação, na escola, nos currículos, nas perspectivas docentes. Entre nesta prosa, dobre a esquina, deixe-se indagar por ela. E vamos pensar juntos/as!
Professoralidade a partir de minha experiência na Educação
Compartilho impressões, sentimentos e significados do caminho que construí como professora. Não deve ser diferente de tantos e tantas na d...